Atualmente percorrendo os sites da internet, encontrei algo novo, mas,
que me chamou bastante a atenção, é o Direito da informática é um campo do Direito
que se propõe a estudar aspectos jurídicos do uso de computadores, com
fundamentos no crescente desenvolvimento da Internet e na importância da tecnologia da informação e da informática nas
relações jurídicas, sendo por isso, uma nova área do estudo do Direito,
talvez um campo para se investir futuramente.
Há ainda os que designam esta área do Direito
como "Direito Informático", "Direito Eletrônico",
"Direito Digital", "Direito da Tecnologia da Informação",
"Direito da Internet", ou ainda "Direito Cibernético",
termos que parecem ter menor aceitação na comunidade acadêmica dos países
lusófonos.
As diferentes nomenclaturas normalmente
retratam influências derivadas dos mais diversos países e carregam consigo
diferentes formas de abordagem das matérias, bem como pequenas distinções no
conteúdo. Na França,
recebe a nomenclatura Droit de l'informatique, no Reino Unido, Information Technology Law, na Alemanha, Informatikrecht;
na Espanha, Derecho
Informáticoou Derecho de las Nuevas Tecnologías; e
nos Estados Unidos e Índia, CyberLaw ou ainda Computer
Law. Em Portugal,
o prof. José de Oliveira Ascensão, da Faculdade de Direito da Universidade de
Lisboa, fala em "Direito da Sociedade da Informação".
Na Europa tem se difundido o termo Legal
Informatics, que aborda não só o campo da ciência do Direito que se
dedica ao estudo da regulação da informática e assuntos correlatos pelo Direito
(o Direito da Informática propriamente dito), mas, também, o campo que trata da
influência da informática no Direito, como base de dados de jurisprudência e
legislação, uso de inteligência artificial para automação de decisões, etc., o
que em Português restou convencionado como Informática Jurídica (ou Direito Informático conforme o
prof. Ricardo L. Lorenzetti). Há, inclusive, um programa patrocinado pela União
Européia de Mestrados nesta área, com cursos nas Universidades de Estocolmo,
Strathclyde, Oslo, Hannover, Zaragoza, Bologna e Leuven, entre outras.
Corrente dissidente, alguns juristas defendem
que não há que se falar em uma nova área do Direito, já que a Informática
Jurídica está permeando praticamente todas as áreas tradicionais, não se deve
confundir o direito da informática com o processo eletrônico, uma
vez que este diz respeito ao uso da informática no Processo, ao passo que
aquele trata dos aspectos jurídicos referentes à TI.
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